sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Seremos realmente livres?

Há alguns meses atrás escrevi aqui que a condição básica para se alcançar a felicidade é a liberdade.
Quando o fiz não me referia à liberdade politica , mas antes aquela liberdade que só se alcança quando nos libertamos da raiva , do desespero , do ciúme , da inveja de de todas as outras emoções negativas que poluem o nosso espírito.
A melhor forma de aferirmos até que ponto somos livres é a de perguntar-mos a nós próprios se conseguimos escolher qual a reacção que vamos a ter quando temos uma emoção ou sentimento negativo.
Somos capazes de controlar a nossa mente para percebermos a origem dessas emoções e sentimentos para depois os diluirmos sem deixar que nos afectem por muito tempo , ou , pelo contrário , não temos capacidade para tal e deixamo-nos levar logo pela enxurrada descontrolada dessas emoções e sentimentos??
Tentem ver a vossa mente como um campo vários tipos de sementes: de raiva, ciúme, consciência, amor, etc.
Quais delas é que escolhem regar?
Eu regaria a consciência plena em primeiro lugar, até mesmo antes do amor , senão eu não estarei consciente do amor.
E quando olho para o campo da minha mente sou capaz de reconhecer sementes da raiva , do medo ,mas recuso-me a criar condições que irão alimentá-las e fazê-las crescer.
E vocês , até que ponto são livres de escolher que sementes é que vão regar?

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