sábado, 3 de outubro de 2009

O apego azeda o doce

Um amigo costuma dar-me mel de rosmaninho da Serra da Malcata.
Um doce para o paladar.
Gosto de o saborear intensamente mas sem apego excessivo,senão posso afeiçoar-me ao seu gosto e ficar guloso.
A Vida também deixa cair pingos doces na nossa boca.
A arte de viver é saber quando devemos abrir a boca para apanhar esses pingos doces, saboreá-los intensamente enquanto lá estão,e depois não andar sempre de boca aberta à espera de mais.

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